quarta-feira, 10 de junho de 2009

Um poeminha novinho, novinho para vocês... Nem foi lapidado ainda... Nem sei se o farei. Muitas vezes as pedras brutas são tão belas!!!
Minhas impressões a respeito do que sinto agora... Não tratem de me condenar... O coração é assim mesmo!!!
Sem pretensões!!!
Beijos!!!

Deixaste-me, Amado...
E deixastes em mim
Tudo o que há em ti
E a falta de teus pequenos gestos
Tem-me o peso
Do Universo inteiro

De teu Universo,
Inundado de estrelas,
Das escuras estrelas
De teu claro olhar.
E, no fundo espelhado
De tua alma,
As plácidas palavras
De teu agitado murmurar
Tuas verdades
Tornaram-se mentiras
Num terreno,
Escarpado e que

É o chão de tuas
Falas em silêncio mergulhadas.

E hoje, em meu agora,
O ontem me namora
Trazendo-me vida
À morte que ora chora.
Talvez sejam
As lembranças das horas
Que petrificarão em
Instantes a etérea verdade de teu ser,
A fim de que, o infinito,
Eternamente, em meu coração
Possa viver.
Quem sabe, assim,
Teu Universo, em mim,
Átomo possa ser.

Gabrielle Avelar
Brasília, 09 de junho de 2009.

Um comentário:

Anônimo disse...

Não, Gabrielle! Não mude absolutamente nada... Realmente, muitas pedras brutas são belas, mas eu definiria o seu poema como uma pérola... Elas já nascem belas, não precisam de lapidação. Abraços. Paulo

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