Depois de mais de um ano, eu resolvi tomar coragem para publicar em algum lugar o poema que se seguirá...
Ele é como as "Meninas dos meus olhos". O poema que fiz e do qual eu mais me orgulho.
Pouquíssimas são as pessoas que o conhecem, e acho que é bem assim com o meu interior. Porque ele sou eu. Ele é a minha alma em palavras.
Ele é o que eu acredito: Que meus olhos devem ser janelas, não espelhos.
Muito embora, muitas vezes, os espelhos insistem em se colocar em meus olhos como teimosas escamas... Não sou perfeita, afinal. E tampouco tenho a pretensão de ser.
Não tenho o menor desejo de alcançar a perfeição. Mesmo porque o perfeito é muito chato!!!
Mas, tenho o desejo de amar... Isto é a minha real ambição.
Bom, espero que os meus poucos leitores - amigos - gostem da minha alma...
Ela não é lá essas coisas. Mas, você pode escolher a paisagem de verá por meio dela... Talvez não seja o que você espera, mas pode ser que, ainda assim, haja algo de interessante para apreciar... A beleza, afinal, "está nos olhos de quem vê"!
Abraços a todos!!!
Ele é como as "Meninas dos meus olhos". O poema que fiz e do qual eu mais me orgulho.
Pouquíssimas são as pessoas que o conhecem, e acho que é bem assim com o meu interior. Porque ele sou eu. Ele é a minha alma em palavras.
Ele é o que eu acredito: Que meus olhos devem ser janelas, não espelhos.
Muito embora, muitas vezes, os espelhos insistem em se colocar em meus olhos como teimosas escamas... Não sou perfeita, afinal. E tampouco tenho a pretensão de ser.
Não tenho o menor desejo de alcançar a perfeição. Mesmo porque o perfeito é muito chato!!!
Mas, tenho o desejo de amar... Isto é a minha real ambição.
Bom, espero que os meus poucos leitores - amigos - gostem da minha alma...
Ela não é lá essas coisas. Mas, você pode escolher a paisagem de verá por meio dela... Talvez não seja o que você espera, mas pode ser que, ainda assim, haja algo de interessante para apreciar... A beleza, afinal, "está nos olhos de quem vê"!
Abraços a todos!!!
Janela
Vem, eu te convido
Vem, e vê esse mundo
Que sou eu.
Pequena, a porta
Roga ser aberta
E mostra uma cortina.
Entra! E vê
Por trás do tecido frágil
A silhueta de uma janela.
Abro-me para ti...
Terás o ímpeto de descobrir-me?
Abra. Sinta. Veja.
Sinta a brisa fresca
Ou o calor abrasador
Que desnuda os corpos.
Verás o vale profundo
E a montanha mais bela
E seu pico nevado.
Vislumbrarás o límpido céu
E a impetuosa tempestade
Que, terrível, dobra o carvalho.
Descobrirás um deserto
E o seu oásis...
Saciar-te-ás quando, todavia, sentires a sede?
Andarás por vales férteis
Nadarás em seus rios
E descansarás baixo a frondosos arvoredos
Contemplarás um céu estrelado
E perguntarás à noite:
"Quantos são os teus mistérios"?
Encantar-te-ás com a aurora
E sentirás o perfume da alva
E ouvirás o canto do primeiro pássaro...
Buscarás novos horizontes
Lançar-te-ás ao voo
Ou à queda... Tu o elegerás...
Que descobrirás
Além dessa Janela?
Meu Universo, ou o teu?
Convido-te:
Entra e vê:
Esse mundo que sou eu, e onde estás também...
Gabrielle Avelar - Maio de 2008.
Um comentário:
O essencial é invisível aos olhos... ou não !
Saint Exupéry um pouquinho alterado. rs. Beijos,
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