Esse, eu acho, é o meu modo mais natural... escrevendo.
Sem dúvida alguma é, das muitas formas de arte que amo e pratico, a que eu mais gosto.
Quem me conhece em profundidade, sabe como é difícil para mim falar sobre o que eu sinto. É mais ou menos, dependendo da situação, como uma violência para mim.
Mas, quando eu escrevo - seja da forma que for - ah! Eu tiro as roupas da minha alma e saio porta a fora!
Escrever é carinho, é briga, é desabafo, é criação... é a metáfora mais perfeita de mim mesma.
É nas entrelinhas que eu me conheço a mim mesma e tiro de dentro de mim, inclusive, aquilo que não me serve mais.
Sabe como é?
Mais ou menos assim: por meio da escrita eu consigo construir a imagem daquilo que eu quero saber, expressar, sentir. Como um arquiteto que faz o projeto, mas é a maquete que vai, se certa forma, dar vida a ele.
Quando eu leio o que escrevo, se percebo algo que não está legal, trato de varrer e jogar fora de de dentro de mim.
E foi assim que demoli a mim mesma durante esse ano que passou e estou me reconstruindo. No processo, pode ser que algo não saia bem como o planejado. Porém, certamente será algo que no final vai dar certo! Sempre dá, sempre é bom!
Eu, que detestava mudanças, agora amo. Aprendi que mudar não mata. Ou melhor, mata o que a gente precisa para ir sempre mais leve...
E é assim: Vou mais leve, deixando meu edifício bem arejado e somente com o necessário para ser feliz!
Texto publicado no Facebook em 19/10/2020... e continua mais atual que nunca!
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